Novela Sinhá Moça
Figurinista Helena Gastal
Ano 2006 - reprise 2010
Como toda produção de época, o figurino é essencial para caracterizar os personagens e levar o público até o momento em que a trama se passa.
A novela Sinhá Moça nos mostra claramente como é possível através da moda, retratar o modo de vida da sociedade. O período em que ela se passa foi marcado por vasta opulência no vestir. Homens e mulheres de alto poder social e econômico se vestem com luxuosos trajes de acordo com o modelo europeu, que demonstram sua riqueza.
As regras são rígidas e a moda é um forte indício de classe, posição social e idade. A maquiagem é leve e as mulheres casadas saem sempre com os cabelos presos, só as solteiras podem usar cabelos soltos.
As mulheres ricas em especial, parecem ter o corpo em forma de “S”, pois usam obrigatoriamente espartilhos, que demarcam a silhueta, busto pronunciado, cintura fina e saias muito amplas, em geral estruturadas com crinolinas e anquinhas. Também têm várias sombrinhas e chapéus para seus passeios.
As de classe inferior usam tecidos mais rústicos e o cabelo semi-preso, já que não têm escrava ou dama de companhia para ajudá-las a se pentearem.
Os tons mais utilizados na novela são os delicados como azul bebê, rosa claro e amarelo.
Em contrapartida, o figurino dos escravos, tem a função única de cobrir o corpo, tecidos brancos, de fibras naturais, sem nenhum adorno. Essencial ao tipo de trabalho, bem mais confortáveis e frescos.
A curiosidade é trama traz particularidades como vestidos feitos a partir de toalhas de mesa
Fonte Girafa.org